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quinta-feira, agosto 31, 2006

E esse post é só pra, de repente, lembrar de uma outra coisa ;3~
4 dias para o dia 4... ^^
How I wish...


::por Cavaleiro Sergio, o Augusto::12:27::[+]::




Esse é um post que eu não sei como começar.
Eu não pensei que realmente iria escrevê-lo, na verdade.
Mas existem coisas que, por mais que você diga das mais variadas formas, você ainda fica com a sensação de não ter dito o que queria.
É o que está acontecendo agora. O que eu tenho a dizer não cabe em palavras, e sei que peco na qualidade do que escrevo - pois mesmo que seja um bom texto, não demonstra aquilo que eu gostaria que demonstrasse.
Mesmo assim, espero que a pessoa a quem este post é dedicado possa perceber o sentimento que ele carrega.

Sim, este texto é para uma pessoa muito especial. Especial não apenas para mim, mas certamente para todos aqueles que tiveram a oportunidade de conhecê-la.
Eu poderia dizer que ela é genial e incrível. Poderia falar muito sobre ela. Mas acredito que muitas pessoas já fizeram isso, e esse texto não é para fazer marketing dela. Esse texto é uma despedida.

Ou parte da despedida. Ainda assim, não é pra ser um texto triste.

Acredito já ter dito isso, mas durante os quatro últimos anos eu gostaria de ter sido um amigo mais próximo. Nós somos pessoas muito diferentes e geralmente não tínhamos o que conversar por causa disso... Mas ainda assim, sempre que eu precisei você esteve aqui. Do mesmo modo, quando ela chorou ela soube que poderia contar comigo. Tivemos conversas tristes, mas também animadas. Tivemos conversas estranhas, descontraídas ou cheias de significados. Mas o importante é que fomos amigos.

Eu escrevo este post para lembrar algumas coisas sobre ela.
A época em que ela me chamava de Kaine-sama.
E a época em que eu a chamava de Hasamiuchi.
Os dois Matsuris que nós fomos e conseguimos não nos encontrar.
As conversas de domingo sobre ocultismo.
As alegrias e as risadas que demos juntos.
As músicas que indicamos um ao outro.

Mas também houveram coisas tristes. E mesmo essas vale a pena lembrar, pois a sinceridade da nossa amizade sempre nos fez importar-mos um com o outro.
Por exemplo... O dia em que eu lhe falei "As despedidas são necessárias para que duas pessoas possam se encontrar novamente. E se reencontrar, depois de momentos ou vidas, é certo para aqueles que são amigos."
Apesar desta fase do Richard Bach se encaixar bem em nossa situação atual, a primeira vez que lhe disse isso foi por um motivo muito pior...
[E mesmo que o Sal tenha dito um monte de coisas naqueles dias, espero que minhas palavras tenham ajudado, também.]

Esse texto é também por causa de algo que ela mesma me ensinou.
"Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem da vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não tens que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam;
percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada,
e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que a veremos."
Apesar de usar as palavras de Shakespeare, ela me ensinou não apenas com elas. Mas vivendo o que ela dizia. Sendo seu amigo eu pude acompanhar seus sentimentos de dúvida, medo, angústia, decepção, alegria, amor, confiança e sabedoria - e haja sabedoria! E cada um deles foi uma lição para mim, pelo simples modo como ela os sentia.

E, por esse pequeno trecho que mais do que me mostrar, ela me ensinou, gostaria de dizer a ela:
Mesmo longe, quando chover daquela maneira que eu aprendi a reconhecer, saberei que estás triste. Quando isso acontecer, lembre-se também daquilo que eu te ensinei. "Você nunca enfrenta uma dificuldade que não pode superar. Se você está sofrendo muito é porque tem forças para aguentar, então por um momento sorria e pense: eu sou demais."
...
"Eu sei disso. Eu também falo isso." "Você é a única pessoa que eu conheço que fala isso."

Tenho certeza de que essa não é a última vez que nos veremos.

Um dia ela vai escrever uma novela sobre a própria vida. Vai fazer sucesso. E eu tenho certeza de que a primeira frase da história será

"Once upon a time, there was a girl named Julia..."


[Para quem não sabe: a Julia é uma das minhas melhores amigas desde que nos conhecemos, 4 anos atrás. Em menos de uma semana ela estará embarcando em um avião, indo para a Alemanha, de onde voltará em um ano. Ou, como ela mesma disse, "se for fazer faculdade por lá, talvez eu nem volte..."]



::por Cavaleiro Sergio, o Augusto::12:27::[+]::


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