sábado, dezembro 16, 2006 "O que é a espada para você?" Esta é uma pergunta que já me fizeram algumas vezes. Eu, que sou apaixonado por espadas, que treino as artes do combate e da esgrima... O que a espada significa para mim? O que a espada representa? Para muitas pessoas, a espada é apenas uma arma e, portanto, representa violência. Essa afirmação, obviamente, não é de todo certa ou errada... Ela mostra a visão das pessoas que simplesmente adquiriram as impressões de nossa sociedade, de que existem as pessoas de bem, trabalhadoras, protegidas pelas polícias e pelos exércitos - e essas duas forças [ou seja, o governo] possuem a "autoridade" para a utilização de armas e, portanto, de violência. Desnecessário dizer que as coisas não funcionam bem assim, por mais que se queira. Mas este post não é para tratar de um assunto sociológico, é para explicar o significado da espada... Então vou passar batido por isso. O negócio é que, na situação atual do mundo em que vivemos, possuir uma arma tornou-se questão unicamente monetária, e por conseguinte utilizar uma arma é algo "fácil" - basta ter acesso. Sendo mais direto, uma espada manejada de maneira ignorante é, sim, símbolo de violência. Mas isso é difícil de se encontrar, pois o manejo de uma espada requer treinamento, força, dedicação... É muito mais fácil - e barato! - simplesmente arranjar um .38 e dar tiros. Então, finalmente, posso dizer mais tranquilo o que a espada representa para mim. A espada é um ideal. A espada representa meus ideais, representa aquilo que eu acredito, prezo e amo. A espada não é apenas uma arma, é toda a dedicação, esforço e sacrifício, toda a energia que emrpego para aprender a utizá-la de maneira eficaz, e todos aqueles que passam por este processo precisam obrigatoriamente ter a consciência, disciplina e auto-controle para compreender que a espada é sempre o último recurso, que para vencer um obstáculo ou adversário não é preciso derrotá-lo, ou ao menos não em combate. A espada é a representação de que eu vivo e protejo aquilo que acredito e amo, e por estas crenças e pessoas eu morreria. Isto é a espada. E este é meu caminho. ::por Cavaleiro Sergio, o Augusto::14:24::[+]:: sábado, novembro 25, 2006 Finalmente eu tenho tempo para postar novamente no AErrare! \o\~~ Que saudades de escrever coisas aqui e esperar alguma das... Esperem... *conta nos dedos* 4 pessoas que costumam comentar aqui virem comentar. ...Whatever. Novidades: 1] A semana que começa agora é, se tudo der certo, a última do semestre letivo. Isso significa que quase tudo de importante já foi, e eu finalmente consigo respirar aliviado :3 2] Apresentei o Projeto. Segundo a professora Lorena, nosso grupo fez a melhor apresentação até agora, e a coordenadora Vera elogiou bastante minha desenvoltura e elegância para falar. Em resumo, a apresentação foi melhor do que o esperado - ouvir a Lorena falando "não tenho nenhuma pergunta a fazer" deu orgasmo mental nos 4 integrantes do grupo simultaneamente. Se você não sabe o que é Projeto, digamos que é um tipo de trabalho de conclusão de curso (complicado, extenso e PHODDA), só que como meu curso é o mei puxado de Curitiba, eu faço no meio do curso. Todas as outras faculdades de administração fazem, de fato, um trabalho idêntico para conclusão de curso. Enfim. 3] A Maldição do Coelho Molhado teve efeitos um tanto quanto hilários na maninha, vide o post abaixo x3~ Até agora não fui amaldiçoado porque não tenho flog ;3 E a mais importante das novidades... 4] Agora eu sou um cavaleiro. Sim, de verdade. Não, eu não aprendi a andar a cavalo xD Cavaleiro no sentido de guerreiro, mesmo. Não posso cntar muitos detalhes específicos (na verdade até posso, mas não quero e não estou a fim de ficar respondendo perguntas sobre o assunto depois) mas é importante dizer que eu me encontrei. Basicamente estou realizando um sonho, e justamente aquele meu sonho que eu achava que era impossível. x3 Eu amo viver, você não? ::por Cavaleiro Sergio, o Augusto::20:22::[+]:: domingo, outubro 08, 2006 Olá pessoas randômicas que aparecem por aqui! Se bem que, ultimamente, parece não ter aparecido ninguém... Bom, a princípio eu queria fazer um post falando um pouco sobre minhas reflexões sobre política. Mostrar que eu não fico só pensando em histórias épicas, heavy metal, administração ou física, sabem como é x3 Hahahaha Mas eu desisti de escrever sobre isso. Os motivos são os seguintes: 1] O brasileiro em geral se interessa pouco pela política, apenas compreende o que a mídia mostra. 2] Sempre que há qualquer tipo de discussão sobre a política brasileira, com ou sem os que entendem melhor todo o cenário, a conversa sempre acaba caindo no mesmo assunto: Collor. E sobre esse tema eu tenho as mesmas opiniões do Professor Nivaldo - quem conhece, sabe que são opiniões um tanto quanto... Polêmicas. Enfim, este post é apenas para mostrar que o blog ainda vive... ^^ Até a próxima! ::por Cavaleiro Sergio, o Augusto::14:15::[+]:: sexta-feira, setembro 22, 2006 "Now as I am sitting here, My life is passing by. I recall the things I've done... I watch the sun..." Uma atividade realmente interessante é analisar o próprio espírito. Difícil, também, pois sempre criamos várias ilusões sobre aquilo que somos e sobre aquilo que queremos ser. Além de que, como sempre, existem muitas coisas que só são possíveis de visualizar se você puder olhar de fora e/ou ver o todo... E isso é algo complicado de fazer consigo mesmo. Ainda assim é interessante, e pode render alguns resultados bastante rentáveis [espiritual-mental-filosoficamente falando] e inusitados. Enfim, esses dias eu (re)descobri meu ponto fraco. A única maneira de, realmente, me derrotar. ;3 "But this is not the end No, the end I will never see. And I'll be moving on." P.S.: To jogando sinuca bem pra caramba agora x3 P.S.2 - O Retorno: Parem de imaginar o que significa P.S. Não é Ponto de Serviço, nem Posto de Saúde, nem Pronto-Socorro. É Post Script. Pós-Escrito. Ora. Hahahaha xD ::por Cavaleiro Sergio, o Augusto::22:49::[+]:: quinta-feira, agosto 31, 2006 E esse post é só pra, de repente, lembrar de uma outra coisa ;3~ 4 dias para o dia 4... ^^ How I wish... ::por Cavaleiro Sergio, o Augusto::12:27::[+]:: Esse é um post que eu não sei como começar. Eu não pensei que realmente iria escrevê-lo, na verdade. Mas existem coisas que, por mais que você diga das mais variadas formas, você ainda fica com a sensação de não ter dito o que queria. É o que está acontecendo agora. O que eu tenho a dizer não cabe em palavras, e sei que peco na qualidade do que escrevo - pois mesmo que seja um bom texto, não demonstra aquilo que eu gostaria que demonstrasse. Mesmo assim, espero que a pessoa a quem este post é dedicado possa perceber o sentimento que ele carrega. Sim, este texto é para uma pessoa muito especial. Especial não apenas para mim, mas certamente para todos aqueles que tiveram a oportunidade de conhecê-la. Eu poderia dizer que ela é genial e incrível. Poderia falar muito sobre ela. Mas acredito que muitas pessoas já fizeram isso, e esse texto não é para fazer marketing dela. Esse texto é uma despedida. Ou parte da despedida. Ainda assim, não é pra ser um texto triste. Acredito já ter dito isso, mas durante os quatro últimos anos eu gostaria de ter sido um amigo mais próximo. Nós somos pessoas muito diferentes e geralmente não tínhamos o que conversar por causa disso... Mas ainda assim, sempre que eu precisei você esteve aqui. Do mesmo modo, quando ela chorou ela soube que poderia contar comigo. Tivemos conversas tristes, mas também animadas. Tivemos conversas estranhas, descontraídas ou cheias de significados. Mas o importante é que fomos amigos. Eu escrevo este post para lembrar algumas coisas sobre ela. A época em que ela me chamava de Kaine-sama. E a época em que eu a chamava de Hasamiuchi. Os dois Matsuris que nós fomos e conseguimos não nos encontrar. As conversas de domingo sobre ocultismo. As alegrias e as risadas que demos juntos. As músicas que indicamos um ao outro. Mas também houveram coisas tristes. E mesmo essas vale a pena lembrar, pois a sinceridade da nossa amizade sempre nos fez importar-mos um com o outro. Por exemplo... O dia em que eu lhe falei "As despedidas são necessárias para que duas pessoas possam se encontrar novamente. E se reencontrar, depois de momentos ou vidas, é certo para aqueles que são amigos." Apesar desta fase do Richard Bach se encaixar bem em nossa situação atual, a primeira vez que lhe disse isso foi por um motivo muito pior... [E mesmo que o Sal tenha dito um monte de coisas naqueles dias, espero que minhas palavras tenham ajudado, também.] Esse texto é também por causa de algo que ela mesma me ensinou. "Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem da vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não tens que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que a veremos." Apesar de usar as palavras de Shakespeare, ela me ensinou não apenas com elas. Mas vivendo o que ela dizia. Sendo seu amigo eu pude acompanhar seus sentimentos de dúvida, medo, angústia, decepção, alegria, amor, confiança e sabedoria - e haja sabedoria! E cada um deles foi uma lição para mim, pelo simples modo como ela os sentia. E, por esse pequeno trecho que mais do que me mostrar, ela me ensinou, gostaria de dizer a ela: Mesmo longe, quando chover daquela maneira que eu aprendi a reconhecer, saberei que estás triste. Quando isso acontecer, lembre-se também daquilo que eu te ensinei. "Você nunca enfrenta uma dificuldade que não pode superar. Se você está sofrendo muito é porque tem forças para aguentar, então por um momento sorria e pense: eu sou demais." ... "Eu sei disso. Eu também falo isso." "Você é a única pessoa que eu conheço que fala isso." Tenho certeza de que essa não é a última vez que nos veremos. "Once upon a time, there was a girl named Julia..."
::por Cavaleiro Sergio, o Augusto::12:27::[+]:: sábado, agosto 26, 2006 "I feel the land, I feel the air Blowing through my hair" Gente... Como é bom sentir o vento no rosto, balançando o cabelo... Eu sempre amei o vento. O vento quente e forte que aparece antes da chuva, o vento frio e suave de uma noite de verão. O vento tem vida. De algum modo, sentir o vento me devolve a esperança, a força e a vontade de continuar. É o que o planeta está fazendo. É o que eu sempre estarei fazendo. ::por Cavaleiro Sergio, o Augusto::16:06::[+]:: |